Quando me foi pedido que escrevesse para o Blog CEN sobre algo que amo, o meu único pensamento foi: Vendas & Profissionais de Estética.
Não tenho ambições na escrita, mas gosto de partilhar conhecimento e é isso que pretendo fazer nas próximas linhas. Irei fazê-lo de uma forma simples, clara e muito básica (não fosse este o meu 1º artigo).
Para haver vendas tem de haver comunicação.
E comunicar significa partilhar.
Partilhar ideias, sentimentos e experiências. Para isso tem de existir um emissor, uma mensagem e um receptor. Para existir comunicação, a mensagem tem de ser bem transmitida pelo emissor, para que o recetor, através das suas reações, demonstre que compreendeu.
O profissional de estética tem de estar à vontade com a forma como comunica, a linguagem que usamos no atendimento deve ser simples. Os termos muito técnicos (que, frequentemente, caímos no erro de usar e abusar) devem ser evitados ou, se os usamos, devem ser explicados. Por vezes, na nossa área, tendemos a usar termos afetuosos (minha querida, minha princesa)… estes estão PROIBIDOS!!!
Existe algo melhor do que receber um cliente como um amigo? E os amigos, nós acolhemo-los e tratamo-los pelo nome.
No dia-a-dia de um Centro de Estética, existe muita proximidade e a maneira como comunicamos verbalmente (através das palavras), mas também corporalmente (através de gestos, expressões e atitudes) dizem muito e marcam a diferença.
Chamo a isso, técnicas de comunicação facilitadoras.
Numa conversa conseguimos perceber se o nosso interlocutor está a receber a mensagem de forma clara, seja através das suas atitudes, do seu olhar ou das suas expressões. É necessário sabermos colocar-nos no lugar do outro e ajustar a “mensagem” e não é vergonha nenhuma, por outro lado, repetir o que ouvimos, para termos a certeza de que era isso que o interlocutor pretendia dizer.
Muitas vezes, dou por mim (quando faço acompanhamentos) a observar a linguagem corporal de quem está à minha frente, seja o olhar, as “caretas” que são feitas, o próprio timbre e volume de voz… são elementos que me permitem ter ainda mais conhecimento da pessoa com a qual estou a interagir.
Ter um Centro de Estética é poder mimar e ajudar o próximo. Ser esteticista é criar relações. O sorriso, a voz e as palavras são cruciais, não só quando estamos frente a frente, como quando falamos ao telefone, ou mesmo (sim, porque agora também existe esta opção) quando um cliente nos procura “virtualmente”, para um aconselhamento.
O sorriso dá segurança, os gestos e postura, o olhar nos olhos, o tom de voz calmo, dão confiança ao cliente e transmitem serenidade. Todos estes fatores são importantes para o sucesso da venda, parecem e são coisas simples, mas, por vezes, na nossa rotina, não são valorizados e, outras vezes, são mesmo esquecidos.
O cliente do seu Centro de Estética procura bem-estar, experiências sensoriais, conhecimento e, por vezes, reconhecimento, procura auto-estima. Além disso, lembre-se é o CLIENTE que nos paga as faturas… MIME-O!
Conforme disse no início do artigo, ia ser muito clara e simples a passar a mensagem, este foi o primeiro, espero eu, de muitos 🙂
Por Ana Cláudia Flores
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