Benefícios das algas na cosmética e não só

As algas marinhas fazem parte da nossa vida há muito tempo, dado que estão presentes tanto em diversos alimentos, como em fármacos, em fertilizantes ou mesmo em produtos têxteis. Em alguns casos (na fertilização das terras, por exemplo) eram já usadas desde a antiguidade, por gregos, romanos e aztecas.
Que se saiba, existem mais de 30.000 variedades de algas, que constituem um grupo muito heterogéneo: elas podem ser unicelulares e microscópicas (apenas visíveis quando em grande concentração) ou pluricelulares e macroscópicas (atingindo até algumas dezenas de metros). A sua identificação é feita através da cor; apesar da cor verde ser aquela que mais vulgarmente se associa a este organismo, existem também algas vermelhas, algas azuladas e algas castanhas – cor essa que depende do grau de penetração da luz no mar.
O nome ‘alga’ vem do latim “planta marinha”, mas as algas podem ser encontradas em outros ambientes: em lagos, rios, solos húmidos e mesmo cascas de árvores. Mas, é de facto nos oceanos que elas existem em maior número e diversidade.
O seu papel na cadeia alimentar aquática é de extrema importância, pois elas são, na verdade, a base nutritiva de toda a cadeia, são uma espécie de “pasto” marinho. Além disso, têm a capacidade de converter a energia da luz do sol que vão captando em energia química, necessária para a síntese de moléculas orgânicas; produzem uma enorme quantidade de oxigénio e são responsáveis pela libertação desse componente essencial à vida, não só para a água, mas também para a atmosfera. Em suma, elas são uma fonte indispensável para a manutenção da vida marinha e para a renovação do oxigénio atmosférico, sem o qual a nossa vida não seria possível.
Entretanto, no mercado dos cosméticos, as algas tornaram-se extremamente populares pelas suas propriedades hidratantes, antioxidantes e regeneradoras e foram sendo disponibilizados alguns ativos à base de algas para utilização em produtos para a pele e para os cabelos. O uso industrializado iniciou-se nos princípios do Séc. XX, em França, onde os laboratórios de investigação começaram a desenvolver os cosméticos à base de algas. Os primeiros produtos eram essencialmente sabões, cremes de barbear, shampoos, colorações, tónicos, artigos de maquilhagem, espumas e outros produtos de banho.
Com o tempo, esta utilização foi-se especializando e desenvolvendo, e as algas tornaram-se de facto muito apreciadas pelo seu elevado conteúdo em oligoelementos, sais minerais, vitaminas e aminoácidos, todos eles tão benéficos para o aspeto e saúde da pele (e sendo diretamente assimiláveis pelas células cutâneas), passando a fazer parte da formulação de muitos e variados produtos com as mais diversas finalidades: tratamentos tonificantes, tratamentos hidratantes, tratamentos rejuvenescedores, tratamentos anti celulíticos e redutores…
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